‘Façam o máximo para nos tirar daqui’, diz jogadora piauiense em cidade da Ucrânia

Kedma Laryssa conta que a situação na cidade onde ela está, no sudeste da Ucrânia, ainda é tranquila, apesar da apreensão, porque a região ainda não sofreu ataques. Ela espera sair do país em segurança.

Jogadora de futebol piauiense Kedma Laryssa na Ucrânia — Foto: Reprodução/TV Globo

 Jogadora de futebol piauiense Kedma Laryssa na Ucrânia — Foto: Reprodução/TV Globo

A atleta piauiense Kedma Laryssa Santos Araújo, de 20 anos, que continua na Ucrânia em meio à guerra com a Rússia, pediu que as autoridades façam o máximo possível para tirar ela e outras duas jogadoras brasileiras, que atuam junto com ela no clube de futebol ucraniano Kryvbas Women, do país europeu.

Em vídeo para o Hora 1 desta quinta-feira (3), Kedma Laryssa ressaltou que a situação na cidade em que ela está, Kryvyi Rih, localizada no sudeste da Ucrânia, ainda é tranquila, apesar da apreensão com o momento que o país enfrenta, porque ainda não houve ataques russos na região.

“Que possam nos ajudar, que façam o máximo possível para nos tirar daqui, para que possamos sair em segurança”, pede a atleta no vídeo.

Enquanto aguarda uma mudança sobre sua permanência ou não no país, a jogadora está hospedada em um hotel e foi aconselhada a permanecer no local por enquanto, por questão de segurança.

“Ainda está tranquilo, graças a Deus. Não houve ataques, não teve invasão. Então estamos bem, estamos no hotel junto com a comissão do nosso clube, com as demais meninas”, relatou Kedma.

A piauiense contou que a cidade está funcionando normalmente e que o prefeito emitiu um comunicado garantindo o funcionamento de vários serviços.

“A cidade continua tranquila, com tudo mundo trabalhando. O prefeito emitiu um comunicado dizendo que está tudo normal, transporte funcionando, hospital, farmácia, mercado, tudo funcionando e bem abastecido”, disse.

No vídeo, Kedma também tranquilizou a família, garantindo que está bem e que aguarda medidas para que ela e as colegas possam deixar o país em segurança.

Por Lucas Marreiros, g1 PI

 

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