Wellington Dias negocia compra direta de 500 mil doses da Coronavac com o Butantan

Com a possibilidade de aquisição de mais imunizantes, o governo pretende acelerar a vacinação contra a Covid-19 no estado.

Imagem ilustrativa. Foto: divulgação

 Imagem ilustrativa. Foto: divulgação

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), confirmou nessa sexta-feira (13) a negociação para a compra direta de 500 mil doses da vacina Coronavac junto ao Instituto Butantan. Com a possibilidade de aquisição de mais imunizantes, o governo pretende acelerar a vacinação contra a Covid-19 no estado.

A compra de outro imunizante acontece após a suspensão do contrato com o Consórcio Nordeste para a aquisição de doses da vacina Sputnik-V. A primeira entrega, de aproximadamente 1 milhão de doses para seis estados do Nordeste, estava prevista para acontecer semana passada.

"Em agenda com o presidente Dimas Covas, do Instituto Butantan, acertamos que o Piauí também, junto com os outros estados do Nordeste e do Brasil, confirma uma proposta que fizemos lá atrás de compra mais vacinas da Coronavac", declarou.

Wellington Dias explicou que a compra direta de doses da Coronavac pelos estados será possível a partir do encerramento do acordo entre o Butantan e o Ministério da Saúde, com a entrega de 100 milhões de doses no mês de agosto.

"Na avaliação de ordem legal é aberta a possibilidade de venda direta aos estados. Neste caso, estamos acertando o quantitativo, mas a previsão é de 500 mil doses para setembro e isso para poder acelerar a vacinação, somando com o equilíbrio que o Ministério da Saúde está colocando para quem recebeu proporcionalmente menos doses, é o caso do Piauí", explicou.

Com a compra de mais imunizantes, o governador afirmou que o Piauí terá condições de alçancar no mês de outubro a vacinação de todas as pessoas com mais de 18 anos. Com doses da Pfizer, o governo pretende vacinar as pessoas com menos de 18 anos e com comorbidades.

"Queremos trabalhar com a vacina Pfizer a vacinação das pessoas com menos de 18 anos com comorbidades e a partir daí aguardar as novas regras do Ministério da Saúde", disse.

Fonte: G1 Piauí

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