Laudo confirma sanidade mental de acusado de envenenar família em Parnaíba

Francisco passou por um exame de higidez mental no último dia 12 de agosto, no Instituto Médico Legal (IML) de Teresina e de acordo com o documento, o réu está em boas condições de saúde mental

Foto: Reprodução

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Francisco de Assis Pereira da Costa, o homem acusado de envenenar a própria família em Parnaíba, passou por exame de higidez mental, solicitado pela Defensoria Pública, que concluiu que o réu tem "plena capacidade de autodeterminação e compreensão" e portanto, está apto a responder pelos crimes que lhe são atribuídos.

Francisco passou por um exame de higidez mental no último dia 12 de agosto, no Instituto Médico Legal (IML) de Teresina e de acordo com o documento, o réu está em boas condições de saúde mental. 

“Realizada a perícia médica, o laudo técnico juntado aos autos foi categórico ao atestar a higidez mental do réu, concluindo pela plena capacidade de autodeterminação e compreensão do caráter ilícito do fato. Dessa forma, resta afastada a hipótese de inimputabilidade ou incapacidade processual, não subsistindo óbice ao prosseguimento da marcha processual. Assim sendo, com fundamento no artigo 153 do Código de Processo Penal, determino o prosseguimento do feito, devendo o incidente de sanidade mental ser apensado aos autos principais, para que produza seus jurídicos e legais efeitos”, diz trecho da decisão.

Além de Francisco, foram ouvidos também pessoas do convívio dele e que o conhecem desde a infância. Uma aolescente de 17 anos, uma das sobreviventes do envenenamento, também foi ouvida e colaborou com a perícia.

Francisco está preso desde janeiro deste ano, quando a polícia descobriu que ele havia colocado terbufós na comida e envenenou a própria família em Parnaíba.

Francisco de Assis e Maria dos Aflitos respondem por 23 crimes. No caso dela são quatro homicídios triplamente qualificados, quatro feminicídios, duas tentativas de feminicídio, uma tentativa de homicídio triplamente qualificado e denunciação caluniosa. No caso dele, os crimes imputados são quatro homicídios triplamente qualificados, três feminicídios, duas tentativas de feminicídio, uma tentativa de homicídio triplamente qualificado e um crime de fraude processual.

Os dois passariam por audiência de instrução e julgamento no dia 30 de julho, mas a sessão foi adiada justamente por conta da ausência do exame de higidez mental de Francisco e também porque a defesa de Maria dos Aflitos pediu que ela pudesse comparecer ao julgamento presencialmente em Parnaíba e não só por chamada de vídeo. 

 

Fonte: Odia

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