Líder da associação criminosa era vendedor de celular e foi para os EUA 10 vezes em menos de 2 anos
Além de Ranchel, mais 29 pessoas foram presas e a operação Prodígio também cumpriu 25 mandados de busca e apreensão e bloqueou valores em contas bancárias.
O vendedor de celular Anderson Ranchel é apontado como líder da organização criminosa que causou um prejuízo de pelo menos R$ 19 milhões a uma instituição financeira. As investigações da inteligência da Secretaria de Segurança descobriu que Ranchel mudou completamente seu padrão de vida nos últimos dois anos, fazendo constantes viagens para os Estados Unidos e ostentando nas redes sociais.
“Ele mudou completamente seu padrão de vida, viajando para vários países, foi mais de dez vezes nos Estados Unidos em um espaço de um ano e meio. Ele se intitulava como importador de celulares e ostentava nas redes sociais”, explicou o Diretor de Inteligência da SSP-PI, Anchieta Nery.
Nas redes sociais do investigado, inclusive, há um destaque sobre os países visitados, totalizando 14. Ele cita Panamá, Argentina, Estados Unidos, México, Canadá, Colômbia, Paraguai, Noruega, Portugal, França, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Holanda.
Um dos posts também chama a atenção e pode ser interpretado como ironia. Nele, Anderson Ranchel cita trecho de uma canção de Belchior que faz referência à situação financeira.
Além de Ranchel, mais 29 pessoas foram presas e a operação Prodígio também cumpriu 25 mandados de busca e apreensão e bloqueou valores em contas bancárias. As prisões ocorreram em Teresina, Amarante, Floriano, Demerval Lobão e Nazaré do Piauí.
Foram apreendidos carros de luxo e uma moto aquática com os alvos da ação policial.
Por: Caroline Oliveira e Graciane Araújo, cidadeverde

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