Incêndio atinge hospital em Teresina e pacientes são transferidos

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que o Hospital ficará fechado neste domingo (19) e na segunda-feira (20), quando deve passar por uma vistoria do Corpo de Bombeiros.

Foto: Francisco Lima/Rede Clube

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Um incêndio atingiu o Hospital do Dirceu II, localizado na Zona Sudeste de Teresina, na manhã deste domingo (19). O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí (CBMEPI) foi acionado e controlou as chamas. Não há registro de feridos.

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A Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que o Hospital ficará fechado neste domingo (19) e na segunda-feira (20), quando deve passar por uma vistoria do Corpo de Bombeiros. Não há ainda previsão para a reabertura do hospital, que depende do resultado da vistoria.

Segundo a FMS, havia 46 pacientes no hospital. 13 deles estavam em condições de receber alta, e foram liberados. Por volta das 14h30, todos os outros 33 pacientes haviam sido transferidos para outras unidades de saúde pública da capital (leia a nota da FMS sobre as transferências abaixo).

Ainda segundo a FMS, os gestores das outras unidades de saúde foram acionados e acionaram suas ambulâncias e liberaram leitos para receber os pacientes do Hospital do Dirceu.

Em nota, a Prefeitura de Teresina informou que o incidente ocorreu devido a um curto-circuito no aparelho de ar-condicionado da sala de repouso de funcionários.

Foto: Francisco Lima/Rede Clube

"Viemos com nossos três socorros, que é o ABT (Auto Bomba Tanque), a ambulância e o ABS (Auto Busca e Salvamento). Chegando aqui, os funcionários já tinham dado o primeiro combate com extintores [de incêndio]. Tinha muito fogo, mas não se propagou pra outras alas do hospital. Debelamos o incêndio e fizemos o rescaldo, enquanto outra equipe fazia busca por vítimas para serem retiradas", explicou o tenente Gaspar, do CBMEPI.

O vendedor autônomo Carlos Alberto estava internado há dez dias no hospital. Em entrevista à TV Clube, ele relatou que, durante o incêndio, houve pavor e correria entre funcionários e pacientes.

“Naquela parte de lá [setor dos funcionários], tinha muita fumaça. Depois começou a invadir o corredor principal, aí foi a hora que todo mundo saiu. Correria. Eu tô com dez dias aqui, sem caminhar. Eu ando, sabe, mas o esforço psicológico é maior. O ‘caba’ tá doente, aí vem esse susto. Susto grande demais. Graças a Deus, deu tudo certo”, comentou.

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Por: Francisco Lima e Ilanna Serena, g1 PI

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