Prefeita Genir participa da celebração dos 200 anos da Batalha do Jenipapo
A prefeita destacou a importância da Batalha do Jenipapo para a Independência do Brasil.
A Batalha do Jenipapo completa nesta segunda-feira, 13 de março, 200 anos. As comemorações foram marcadas pela encenação da peça teatral, homenagens e a presença de autoridades políticas, civis e militares.
Quem marcou presença nas festividades foi a prefeita do município de Boqueirão do Piauí Genir Ferreira. Ela participou do homenagens no Monumento do Jenipapo, da Missa na Catedral de Santo Antonio e almoçou com o governador Rafael Fonteles.
Genir estava acompanhada do vice-prefeito Raimundo Filho, dos ex-prefeitos Solteiro e Raimundo Soares, além dos vereadores José Wick, Natalia Lima, Zé Raimundo, Zeca Pinto e do Secretário de Obras Fabio Silva.
Em uma publicação na rede social a prefeita destacou a importância da Batalha do Jenipapo para a Independência do Brasil.
"Hoje 13 de março comemoramos 200 anos da Batalha do Jenipapo. Um acontecimento importante que marca a história de independência do Brasil.
Estivemos ao lado das nossas lideranças acompanhando o nosso governador Rafael Fonteles nas festividades do Bicentenário na cidade de Campo Maior."
BATALHA DO JENIPAPO
A Batalha do Jenipapo aconteceu às margens do Rio Jenipapo, onde, atualmente, se encontra a cidade Campo Maior. O confronto se iniciou após terem sido descobertas as intenções do comandante das tropas portuguesas: manter a região sob o domínio português para abafar os movimentos de independência que se desenvolviam na área.
Os brasileiros decidiram, então, impedir que o plano dos portugueses fosse realizado e travaram uma luta entre o Império do Brasil e o Reino Unido de Portugal.
Do lado brasileiro estavam pessoas simples, lavradores, artesãos, escravos, roceiros e vaqueiros. Enquanto que do lado português haviam soldados bem treinados, bem armados e à cavalo.
A Batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas batalhas realizadas no solo brasileiro, isso se deve ao fato de que os brasileiros não foram para a luta com armas de guerra e sim com facões, machados, porretes e armas artesanais. Cerca de 200 brasileiros foram mortos e outros 542 foram feitos prisioneiros por Portugal, enquanto 116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos.
Os brasileiros perderam a batalha, mas fizeram a tropa mudar de percurso e evitaram que o exército português fosse até a capital, onde, por não haver exército de prontidão, seria muito fácil tomar o comando de tudo.
A ação dos brasileiros foi crucial para o processo de emancipação do Brasil e é lembrado até hoje como um gesto de coragem, onde o bem da maioria se sobrepôs ao medo de perder a vida.
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